Creatina: usar ou não usar?

A creatina é um composto de aminoácidos natural de alimentos de origem animal mas também é sintetizado principalmente pelo fígado. Rins e pâncreas podem sintetizar a creatina mas em menor escala.

A creatina é sintetizada a partir de 3 aminoácidos: glicina, arginina e metionina. As principais fontes de creatina via alimentação são as carnes e peixes. Muitos estudos têm mostrado que a suplementação da creatina além de segura pode ser benéfica para praticantes de atividade física pois aumenta massa, força e potência. Mas será ela válida para qualquer esporte?

No organismo temos 3 sistemas de fornecimento de energia, sendo o sistema de energia imediato chamado de: CREATINA FOSFATO OU FOSFOCREATINA (CP), que implica na quebra da ligação do fosfato com a creatina e consequente produção de energia, mas esse sistema de fornecimento de energia tem pouca duração, dura apenas nos primeiros 15 segundos de exercício, logo para atividades físicas onde a explosão é fundamental, é importante ter nos músculos uma boa reserva de creatina.

A creatina é capaz ainda de levar água para o músculo. Isso é importante pois para regeneração da massa magra precisamos de água, além de proteína e outros nutrientes.

Esse aumento de água pode deixar o indivíduo inchado e mais pesado em um primeiro momento o que pode não ser muito interessante para algumas provas e momentos de treinamento.

O uso orientado de creatina é seguro e se bem indicado pode melhorar performance em especial de velocistas onde a explosão é fator determinante, mas doses altas e exageradas podem fazer mau para o organismo, logo nunca use nenhum suplemento sem orientação!

Alessandra Rodrigues